Pesquisa Atlas Bloomberg divulgada nesta sexta-feira (30) mostram os efeitos da campanha orquestrada entre a mídia liberal e a ultradireita bolsonarista para atrelar ao governo Lula as fraudes investigadas no Instituto Nacional de Seguro Social, o INSS, que lesou milhares de aposentados desde a era Michel Temer (MDB) e que foi turbinado com as políticas neoliberais de Jair Bolsonaro (PL) e Paulo Guedes.
O estudo mostra uma oscilação negativa da popularidade de Lula entre abril e maio, quando a Polícia Federal iniciou as operações contra o esquema criminoso. Nesse período, a aprovação do presidente oscilou negativamente, de 46,1% para atuais 45,4%. Já a desaprovação subiu de 50,1% para atuais 53,7%.
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Os índices mostram uma reversão na tendência de recuperação da popularidade. Entre março e abril, a aprovação de Lula havia subido de 44,9% para 46,1%, enquanto a desaprovação tinha caído de 53,6% para 50,1%;
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Os efeitos da ofensiva contra Lula com a fraude no INSS são comprovados pela mesma pesquisa Atlas, que mostra que a percepção da "corrupção" - tema que historicamente a mídia tenta relacionar ao presidente - explodiu no último mês, tornando-se "o maior problema do Brasil".
Em abril, a corrupção ocupa o segundo lugar nesse questionamento, com 47% das menções, ficando atrás de "criminalidade e tráfico de drogas". Na pesquisa atual, a projeção se inverteu, com 60% dos entrevistados citando a "corrupção" como principal problema do país, superando a criminalidade, que caiu para 50%.
Na sequência, a "preocupação" dos brasileiros segue na pauta "economia e inflação", que vem caindo desde fevereiro, quando era citada por 35%, para os atuais 29%.
A Atlas ouviu 4.399 brasileiros entre os dias 19 e 23 de maior por recrutamento digital aleatório. A margem de erro é de 1 ponto, para mais ou para menos, e o índice de confiança de 95%.
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