CLÃ NEOFASCISTA

Eduardo Bolsonaro ameaça "outros ministros do STF" com sanções de Trump em live com o pai e Piquet

Ao melhor estilo Sergio Moro, filho de Bolsonaro diz ter "convicção" que será decretada "pena de morte financeira" a Moraes, pedindo "mais 72 horas" aos extremistas, e que para "Trump sancionar 1, 2, 3, 4 não vai fazer diferença".

Nelson Piquet na live com Eduardo e Jair Bolsonaro.Créditos: Reprodução / Youtube
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Em live para sortear um capacete de grafeno, do empreendimento do clã, com a presença de Nelson Piquet, e do pai, Jair Bolsonaro (PL), direto da UTI do Hospital DF Star, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) ameaçou "outros ministros do STF" após pedir o já tradicional "mais 72 horas" para que Donald Trump levante sanções contra Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) considerado algoz pela família.

Na transmissão pelo Youtube, apresentada pelos filhos Carlos e Flávio Bolsonaro, Eduardo falou direto dos EUA, para onde fugiu, e afirmou ter tido "diversas reuniões na Casa Branca", juntamente com Paulo Figueiredo, mas não deu qualquer previsão sobre a sanção pedida por ele ao Brasil e a Moraes.

"Uma vez sancionado [Moraes], eu duvido que outros ministros da Suprema Corte vão se enveredar por esse caminho. Não faz sentido ir para o mesmo caminho e tomar as mesmas sanções. Porque para o Trump sancionar 1, 2, 3, 4 não vai fazer diferença nenhuma", disse Eduardo, ressaltando, à lá Sergio Moro (União-PR), que tem "muita convicção" de que Moraes será sancionado. 

Ao defender as sanções contra o Brasil, o filho "03" de Jair Bolsonaro bajula o presidente dos EUA e o sistema financeiro internacional, ainda atrelado ao Federal Reserve (FED).

Segundo Eduardo, Trump quer sancionar Moraes porque o ministro "invadiu a competência da Justiça americana" quando não deixa empresas dos EUA atuarem da forma que quiserem no Brasil, mesmo que afronte diretamente a soberania do país.

"O Alexandre de Moraes invadiu a competência norte-americana quando ele não deixa as empresas americanas virem para o Brasil com liberdade, como a Rumble e a Truth Social, que é uma empresa de capital bilionário de propriedade de Donald Trump, quando ele não permite que essas empresas venham operar no Brasil como plataforma de rede social, ele está invadindo essa competência", alega, de forma servil, o filho de Bolsonaro.

Eduardo ainda mostra toda a subordinação aos interesses das transnacionais financeiras ao dizer que a Lei Magnitsky, que decreta a "pena de morte financeira" dos sancionados e está atrelada aos grandes players bancários globais.

"Quando a sanção é executada, quem executa é o Tesouro americano. [...] O Alexandre de Moraes não vai perder só o vista americano, ele vai perder a possibilidade de ter um cartão de crédito Mastercard ou Visa, porque se um banco abre uma conta para Alexandre de Moraes ele também sofre a sanção", explica Eduardo em tom risível ao colocar o poder financeiro abaixo de Donald Trump.

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