Um dia após Lula anunciar medidas para frear a alta dos alimentos, Pesquisa Latam Pulse, realizada pela Atlas em parceria com a Bloomberg, confirma a queda na popularidade do presidente brasileiro.
No estudo, realizado mensalmente em cinco países da América Latina, que foi divulgado nesta sexta-feira (7), Lula aparece com desaprovação de 53%, o maior índice desde o início da série, em outubro passado.
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Atualmente, o presidente brasileiro é aprovado por 46% dos entrevistados, segundo a pesquisa. Há cinco meses, a aprovação era de 60% e a desaprovação de 39%.
O alerta é ainda maior diante de uma reviravolta em quadros da direita. Jair Bolsonaro (PL) iniciou a série com 57% de reprovação, índice que caiu para 51%. Em contrapartida, o ex-presidente viu subir a aprovação de 42% para 48% no período.
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Amargando altos e baixos, o governador paulista Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), que pode assumir a candidatura em lugar de Bolsonaro, agora é aprovado por 47% - ante 32% no início da série. A desaprovação permanece em 44%.
A Atlas ainda monitora o nome do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que tem desaprovação de 55% - eram 47% em outubro - e aprovação de 41%, diante de 45% no início da série.
América Latina
O cenário externo também não favorece o presidente brasileiro, que foi ultrapassado pelo ultraliberal Javier Milei, que é aprovado por 47% dos argentinos e reprovado por 48% deles.
No Chile, Gabriel Boric tem apenas 40% de aprovação, diante de 57% de reprovação. O pior índice, no entanto, é de Gustavo Petro, na Colômbia: 33% aprovam e 64% desaprovam o mandatário.
Em contrapartida, a também progressista Claudia Sheinbaum, que vem enfrentando Donald Trump, tem a aprovação de 62% dos mexicanos - a desaprovação é de 35%.
Veja a íntegra da pesquisa no Brasil e na América Latina