O senador Humberto Costa (PT-SE) passará a ocupar a presidência do Partido dos Trabalhadores e convocará eleições em até 60 dias para que um novo presidente interino seja escolhido. A chegada do parlamentar ao comando da sigla deveu-se à ida da então presidente, Gleisi Hoffmann (PT-PR), para a chefia da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, substituindo o ministro Alexandre Padilha, que agora conduz o Ministério da Saúde.
A decisão de colocar Costa à frente do PT foi tomada oficialmente na manhã desta sexta-feira (7), numa reunião por videoconferência dos líderes da legenda. A intenção dos petistas é que o senador encampe uma espécie de mandato-tampão até a eleição que definirá o novo presidente, marcada para 6 julho. No pleito que ocorrerá em no máximo dois meses, para efetivar um presidente interino, Costa deve ser candidato e, ao que tudo indica, seguir até a escolha do futuro presidente do partido no meio do ano.
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Desde que Gleisi foi indicada para a SRI, em 28 de fevereiro, o acordo existente na ala majoritária do PT para que o deputado José Guimarães (PT-CE), líder do governo na Câmara, a substituísse foi pelo cano. Guimarães seria importante na função se Gleisi fosse para a Secretaria-Geral da Presidência da República, mas como o destino dela foi outro, o nome de Costa foi avaliado como uma opção melhor nessas circunstâncias.