Em ato flopado neste domingo (16), apoiadores de Jair Bolsonaro (PL) tentaram puxar o movimento por "anistia" aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. Uma matéria da Fórum mostrou que até mesmo apoiadores mais próximos do ex-presidente se recusaram a ir na "manifestação", como Michelle Bolsonaro e Ronaldo Caiado (União).
Passados 30 minutos das 10h, horário em que foi agendado o ato Anistia Já em Copacabana, a transmissão oficial da manifestação, no canal do pastor Silas Malafaia no Youtube, estava fechada e não chegou a divulgar, sequer, a chegada de Jair Bolsonaro ao local. O ato começou por volta das 10h40, quando a transmissão foi aberta. Malafaia comunicou que a live, direto de Copacabana, seria aberta às 9h45 para acompanhar a chegada das autoridades. No entanto, a chegada do ex-presidente foi mostrada por outros canais da ultradireita neofascista na rede, que revelaram que a manifestação estava esvaziada no momento em que ela deveria estar começando.
Como esperado, o deputado bolsonarista Nikolas Ferreira (PL-MG) foi um dos que tentou puxar algum tipo de apoio em cima do trio destilando ataques ao Supremo Tribunal Federal (STF) e principalmente, a Alexandre de Moraes. "Para pra pensar no que o STF fez com a vida da família do Clezão. Eles não roubaram somente a vida dele, mas a oportunidade da sua filha de mostrar o neto, o filho dela pro seu avô. É por isso que estamos aqui hoje, porque o STF, principalmente na figura do Alexandre de Moraes que não teve um voto de nenhum cidadão brasileiro tem decidido a vida de pessoas", disse.
Em coletiva de imprensa, o filho 02 de Bolsonaro, Flávio Bolsonaro após dizer que era um ato pacífico diz que foi para combater o "alexandrismo" e rotulou Moraes de "comunista". Veja o vídeo:
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