CONGRESSO NACIONAL

Davi Alcolumbre confirma favoritismo e se elege presidente do Senado pela segunda vez

Senador, com o apoio de governistas e da oposição, sucede Rodrigo Pacheco e reassume o comando da Casa

Davi Alcolumbre, o novo presidente do Senado.Créditos: Marcos Oliveira/Agência Senado
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O senador Davi Alcolumbre (União-AP) confirmou seu favoritismo e foi eleito neste sábado (1º) presidente do Senado Federal para o biênio 2025-2027 com 73 votos dos 81 senadores. A disputa contou com a participação de Eduardo Girão (Novo-CE) e Astronauta Marcos Pontes (PL-SP). 

Com a eleição, ele sucede Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e reassume o comando da Casa, cargo que ocupou anteriormente entre 2019 e 2021. Durante seu primeiro mandato como presidente do Senado, Alcolumbre conduziu tramitação de pautas econômicas, como a reforma da Previdência, além de coordenar medidas emergenciais em meio à pandemia de Covid-19.

Agora, Alcolumbre retorna ao comando da Casa com apoio de uma ampla coalizão, incluindo parlamentares tanto da base do governo Lula quanto da oposição. Como presidente do Senado, ele também assume a presidência do Congresso Nacional, função que lhe confere a prerrogativa de definir a pauta de votações, conduzir sessões conjuntas com a Câmara dos Deputados e deliberar sobre pedidos de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Além da eleição de Alcolumbre, também foi decidida a composição da Mesa Diretora, que ficou assim: 

1º Vice-presidente: Eduardo Gomes (PL-TO)
2º Vice-presidente: Humberto Costa (PT-PE)
1ª secretaria: Daniella Ribeiro (PSD-PB)
2ª secretaria: Confúcio Moura (MDB-RO)
3ª secretaria: Ana Paula Lobato (PDT-MA)
4ª secretaria: Laércio Oliveira (PP-SE)
Suplentes: Chico Rodrigues (PSB-RR)


Quem é Davi Alcolumbre

Davi Alcolumbre, 46 anos, é senador pelo Amapá desde 2015 e filiado ao União Brasil. Antes de chegar ao Senado, foi vereador em Macapá e deputado federal por três mandatos (2003-2015). Em 2019, tornou-se presidente do Senado, derrotando Renan Calheiros (MDB-AL) em uma eleição marcada por disputas internas e contestação sobre a validade dos votos.

Durante sua gestão (2019-2021), Alcolumbre atuou na articulação de reformas econômicas e na liberação de recursos emergenciais na pandemia de Covid-19. Sua condução da Casa foi criticada por concentrar decisões e por dificuldades na tramitação de propostas no segundo ano do mandato.

Após deixar a presidência, Alcolumbre manteve influência nos bastidores, presidindo a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), considerado o colegiado mais importante do Senado.

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