Alguns comentaristas políticos opinaram nesta sexta-feira (3) sobre a jogada ensaiada entre o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), e o cantor Gusttavo Lima, que por sua vez anunciou uma candidatura à presidência da República em 2026.
Nessa história ficou obvio que o sertanejo entende patavina de política, e que seu objetivo na verdade é mexer o doce e levantar a bola para seu querido amigo, Caiado.
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Neste sentido eles conseguiram. A notícia virou milho em galinheiro. Porém, alguns ‘palpiteiros’ da política nacional, sevados no coxo, ignoraram, por descuido ou até propositalmente, da inelegibilidade do governador de Goiás Ronaldo Caiado.
Falaram em 'balão de ensaio', comentaram sobra a ‘surpresa’ do ex-presidente Jair Bolsonaro, que também é chegado no sertanejo, e por ironia compartilha da inelegibilidade de Caiado, que assim como ele abusou do poder político para tirar vantagem eleitoral.
Caiado continua inelegível por 8 anos, por ter levado no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia, vereadores eleitos e suplentes para um jantar aula de “como conseguirem votos para o candidato a prefeito da capital goiana Sandro Mabel (União), durante o segundo turno das eleições municipais em novembro de 2024.
Pouco se falou sobre as investigações envolvendo o nome de Gusttavo Lima, que chegou a ter prisão decretada em outubro por suposto envolvimento no esquema de lavagem de dinheiro para uma organização criminosa que movimentou 3 bilhões de reais provenientes de jogos ilegais.
O policial civil Rogério de Almeida Felício, o "Rogerinho Punisher", foi preso por suposto envolvimento com outra organização criminosa, o Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele foi denunciado por Vinicius Gritzbach, antes de ele ser executado a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos em novembro.
Uma curiosidade sobre Rogerinho: ele frequentava o Palácio das Esmeraldas em Goiás, quando Gusttavo Lima, ia visitar o governador Ronaldo Caiado e também viajou com os dois para as férias de setembro em um luxuoso iate na Grécia, cuja diária de aluguel chega a R$ 1 milhão de reais.
Certamente esses fatos deveriam ser lembrados pelos comentaristas políticos que povoam o jornalismo brasileiro, pois são relevantes e mostram a índole de Gusttavo Lima e também do amigo dele, Ronaldo Caiado. Termino com o ditado popular: “diga-me com quem tu andas e eu te direi quem és”.
