Durante a abertura da reunião ministerial desta segunda-feira (20), o presidente Lula comentou brevemente a posse do presidente dos EUA, Donald Trump, que também ocorre no dia de hoje.
Lula foi enfático ao afirmar que torce para que o republicano faça um bom trabalho e que ambos os países continuem a ser parceiros ao longo dos próximos anos.
Ontem, Steve Bannon, estrategista de Trump na campanha de 2016 e figura importante da extrema direita global, chegou a afirmar que Eduardo Bolsonaro seria presidente do Brasil no futuro.
Contudo, muitos analistas esperam que a relação entre Brasília e Washington seja similar ao observado entre entre George W. Bush e Lula durante a primeira década do século, quando os presidentes, apesar das desavenças, se tratavam com um nível alto de respeito e diálogo.
"Tem gente que fala que a eleição do Trump pode causar problema na democracia mundial. O Trump foi eleito para governar os Estados Unidos e eu, como presidente do Brasil, torço para que ele faça uma gestão profícua, para que o povo brasileiro e o povo americano melhorem e para que os americanos continuem a ser o parceiro histórico que são do Brasil, porque da nossa parte nós não queremos briga, nem com a Venezuela, nem com os americanos, nem com a China, nem com a Índia, nem com a Rússia", disse Lula.
"Nós queremos paz, nós queremos harmonia, nós queremos ter uma relação onde a diplomacia seja a coisa mais importante e não a desavença, e não a encrenca", declarou o presidente.