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VÍDEO: Pablo Marçal se cala após Boulos mostrar sentença de prisão

"Coach" desafiou Boulos no debate da Band a provar que exista qualquer condenação criminal contra ele e candidato do PSOL atendeu à solicitação

Pablo Marçal e Guilherme Boulos no debate da Band.Créditos: Reprodução/Band TV
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Pablo Marçal, o estridente "coach" que é candidato pelo PRTB à prefeitura de São Paulo, se calou após o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP) provar que há uma sentença de condenação criminal contra ele. 

Durante o debate da Band entre os postulantes à prefeitura da capital paulista, na noite desta quinta-feira (8), Marçal afirmou que deixaria a disputa caso algum candidato comprovasse que ele foi condenado. Boulos, então, anunciou que estava publicando em suas redes sociais trechos de uma sentença condenatória contra Marçal. 

"Ele negou aqui, disse que sai da disputa se alguém apresentar a sentença de condenação dele por formação de quadrilha de fraude bancária. Está subindo agora na minha rede social a cópia da sentença de condenação de Pablo Marçal à cadeia. Espero que cumpra a palavra e saia da disputa", disparou Boulos. 

Assista: 

No mesmo instante, a sentença condenatória contra Pablo Marçal foi publicada nas redes sociais de Boulos. Veja: 

Após Boulos divulgar a condenação de Marçal, o coach simplesmente se calou e não tocou mais no assunto. Depois do debate, o candidato do PRTB proferiu ataques, como já tinha feito no debate, contra o postulante do PSOL nas redes sociais, o chamando de "comunista" e sugerindo que Boulos seria usuário de drogas. 

Pablo Marçal condenado; entenda 

Pablo Marçal foi condenado em 2010 pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) a dois anos e 11 meses de prisão por furto qualificado.

Segundo a denúncia do Ministério Público, ele teria participado, em meados de 2005, de uma organização criminosa que invadia contas bancárias pela internet. "O acusado [Pablo Marçal] não era responsável pela concretização material dos furtos cibernéticos sob foco, em prol da quadrilha por ele integrada. Porém, o réu cuidava da manutenção dos equipamentos de informática do grupo criminoso, além de realizar a captação de listas de emails para a quadrilha", diz a sentença judicial.

Marçal não chegou a ser preso por conta da decisão. Em 2018, a Justiça entendeu que a pena já havia prescrito e foi extinta.