Durante o debate da Band com os candidatos à prefeitura da cidade de São Paulo, realizado nesta sexta-feira (8), o candidato do PRTB, o ex-coach Pablo Marçal, perdeu a linha ao ser chamado de "ladrão de banco" por Tábata Amaral (PSB) e disparou uma série de impropérios.
No meio de vários absurdos e ataques contra o presidente Lula (PT) e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), Pablo Marçal atacou as pessoas que vivem em favelas, classificando tais regiões como "campos de concentração", ou seja, lugares sem vida e com pessoas que vivem de trabalhos forçados.
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Confira o momento no vídeo abaixo:
"Ladrão de bancos"
A candidata do PSB à prefeitura de São Paulo, Tábata Amaral, deixou Pablo Marçal, candidato do PRTB, desconcertado durante o debate realizado pela Band nesta quinta-feira (8) ao perguntar se ele sabia o que era a Operação Água Branca. Marçal não soube responder.
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"Você pode esclarecer o que é a Operação Água Branca? Deve ser algum bandido de esquerda que está envolvido nisso daí", disse Marçal, revelando desconhecimento sobre a operação realizada no bairro da Água Branca.
Em sua resposta, Tábata Amaral deixou Marçal visivelmente desconcertado: "Para ser prefeito de São Paulo, é preciso estudar. Acho que até o [Ricardo] Nunes, que não fez nada pela Operação, pode lhe explicar, mas a Operação Água Branca é uma operação urbana realizada nas regiões Oeste e Norte", explicou Tábata.
Após a resposta de Tábata, Pablo Marçal perdeu a linha e começou a atacar o presidente Lula (PT) e a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Em determinado momento, ele afirmou que Tábata Amaral é "para-choque de comunista".
Como resposta, ela revelou ao público que Marçal foi condenado em 2010 por ter participado de uma quadrilha que desviou dinheiro de bancos em 2005 e o chamou de "ladrão de bancos". O candidato ficou desconcertado.
A quadrilha criava sites falsos de instituições financeiras, como Caixa e Banco do Brasil, e enviava e-mails acusando as vítimas de inadimplência, roubando informações ao hackear os computadores com os conhecidos vírus chamados de "cavalo de Troia".
O coach Pablo Marçal confessou que atuava com o grupo, mas alegou que não tinha conhecimento dos atos ilícitos. Sua pena foi extinta em 2018 por prescrição retroativa.