JAIR RENAN BOLSONARO

Jair Renan Bolsonaro deve, nega, não paga e tem pedido de apreensão de bens

Conheça um pouco da enrolada vida financeira do filho de Bolsonaro, que é candidato a vereador por Balneário Camboriú

Jair Renan Bolsonaro.Créditos: Reprodução redes sociais
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Jair Renan Bolsonaro, o filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), tem uma dívida de R$ 360 mil com o banco Santander e não paga. Por conta disto, a instituição entrou com pedido na 1ª Vara Cível de Brasília para que seja realizada uma pesquisa de ativos financeiros em seu nome a fim de que se efetive o arresto de seus bens.

O banco pede que sejam aprendidos carros, imóveis e quaisquer outros bens que estejam no nome de Renan, que é candidato a vereador em Balneário Camboriú, litoral de Santa Catarina. Por conta da candidatura, ele declarou à Justiça Eleitoral pouco mais de R$ 40.591,68, e saldo em conta corrente de R$ 1.478.

Além desta, Jair Renan também é réu em outra ação, na 5ª Vara Criminal, pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso. Ele é acusado de ter usado uma declaração de faturamento com informações falsas de sua empresa para obter esse empréstimo que não foi pago. O caso deverá ser enviado para a Justiça Federal.

"Vítima de golpe"

Sua defesa afirmou anteriormente que ele "foi vítima de um golpe montado por pessoa, que apenas depois se soube ser conhecida pela polícia e pela Justiça". A nota diz ainda que "tudo ficará esclarecido no curso do processo".

O alvo da suspeita, segundo a investigação, é uma declaração de faturamento de R$ 4,6 milhões da Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia. Os números teriam sido superestimados para que Jair Renan e seu sócio Maciel Alves apresentassem lastro para conseguir um empréstimo bancário.

"Não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos, tanto material, em razão das falsas assinaturas do Técnico em Contabilidade [...], que foi reinquirido e negou veementemente ter feito as rubricas, quanto ideológico, na medida em que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais", escreveram os investigadores no relatório do caso.

Em depoimento, ele afirmou não reconhecer suas assinaturas nas declarações de faturamento e negou ter pedido empréstimos. Peritos, testemunhas e até imagens de seu login no aplicativo bancário, até o momento, concordam com ele.

Com informações do Globo