Como diz um antigo ditado, "Nada como um dia após o outro com uma noite no meio". O ex-presidente Bolsonaro começou a semana com uma péssima notícia e logo outras duas, também péssimas, se somariam à primeira.
Jair Bolsonaro é indiciado pela PF nos inquéritos das joias e das vacinas, foi a primeira má notícia, especialmente para quem se acostumou à impunidade, a ameaçar explodir bombas em quartéis e receber como punição a aposentadoria com promoção a capitão; a elogiar um torturador assassino como Brilhante Ustra sem ser punido. Dois indiciamentos de uma vez são um mau indício...
A Polícia Federal o indiciou como:
- ladrão de joias, por ter furtado joias que pertenceriam à União, presentes de um Estado a outro, representado pelo presidente.
- falsário, por falsificar certificado de vacinação da COVID 19, a mesma vacina que ele dizia que poderia transformar as pessoas em jacaré para não dizer outro bicho, que é o que quis insinuar.
Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), uma pessoa investigada passa à condição de indiciada quando o inquérito policial aponta um ou mais indícios de que ela cometeu determinado crime. O indiciamento é formalizado pelo delegado de polícia, com base em evidências colhidas em depoimentos, laudos periciais e escutas telefônicas, entre outros instrumentos de investigação.
As outras duas péssimas notícias:
- Carlos Bolsonaro: pivô de esquema de corrupção de R$ 2 milhões, militar pagou contas do vereador
- Flávio Bolsonaro acessou cofre que mantinha com o irmão Carlos antes de pagar dois imóveis
1. Carlos Bolsonaro
Chefe de gabinete de Carlos Bolsonaro (PL-RJ) na Câmara Municipal do Rio de Janeiro desde 2018, o primeiro-sargento da Marinha, Jorge Luiz Fernandes - que passou para a reserva em 2005 - pagou sistematicamente contas pessoais do filho "02", como faturas de cartão de crédito, plano de saúde, impostos e multas de trânsito.
Os investigadores encontraram ao menos 23 contas de Carlos, totalizando cerca de R$ 28 mil, pagas por Fernandes entre 2012 e 2019. Desde dezembro, o filho de Bolsonaro repassou ao chefe de gabinete apenas R$ 8 mil.
2. Flávio Bolsonaro
Segundo um relatório elaborado pelo Laboratório de Combate à Lavagem de Dinheiro e Corrupção do MP-RJ, o senador Flávio Bolsonaro (PL) mantinha um cofre com o seu irmão, o vereador Carlos Bolsonaro (PL), em uma agência bancária do Banco do Brasil (BB), no Rio de Janeiro.
Os dados foram descobertos a partir de um cruzamento de informações das investigações que apuram peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa dentro do gabinete do vereador e também de todas as informações levantadas no procedimento que apurou os mesmos crimes no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).
Segundo a coluna de Juliana Dal Piva, no ICL Notícias, Flávio acessou o cofre um dia antes de pagar R$ 638 mil em dinheiro vivo na aquisição de dois apartamentos em 2012.
A notícia excelente
Como diz também outro antigo ditado, Se a vida lhe der um limão, faça uma limonada.
Se o indiciamento de Jair Bolsonaro transformá-lo em réu, ele for julgado e condenado, e o mesmo acontecer aos filhos 01 e 02, a família poderá cumprir as penas reunida, com a vantagem de ter o filho 03, Eduardo, por enquanto ainda livre de acusações pela PF, usando verbas públicas para ir ao exterior falar mal do Brasil e dizer que a família é perseguida politicamente, quando, na realidade, furtar joias, falsificar certificado de vacina, promover rachadinhas, peculato, é corrupção e não perseguição política.