Um dos presos pela última etapa da Operação Lesa Pátria, conduzida pela Polícia Federal na quinta-feira (6), por determinação do STF, registrou numa live os momentos que antecederam sua prisão e também a ocasião em que já estava detido e algemado numa delegacia da PF, antes de ser conduzido a uma penitenciária. O fato ocorreu no Espírito Santo e o sujeito em questão, condenado a 17 anos de cadeia por participar da tentativa de golpe de Estado de 8 de janeiro de 2023, é o pastor bolsonarista Felício Manoel Araújo, de 58 anos.
A ação para capturar o foragido levou agentes federais a um imóvel em Vitória onde estava o extremista, segundo ele, “para cuidar da mãe de 78 anos que operou o joelho”. Ele repete várias vezes a desculpa, como se isso justificasse sua permanência em liberdade fugindo das autoridades depois de cometer um crime gravíssimo. Vestindo camuflado (como é típico entre os seguidores ultrarreacionários do ex-presidente Jair Bolsonaro), o tal “pastor” segue com a voz serena, bajulando os PFs ("foram educados"), mas o tempo todo fazendo as clássicas ameaças, como “nossa vitória vai chegar”, “não desanime”, “não passa do mês 7” e “nosso Deus vai trabalhar nessa nação brasileira”.
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Em alguns momentos do vídeo, o que causa até estranheza, Felício repete insistentemente que “está preso, graças a Deus”, o que fez com que internautas zombasse do golpista condenado. A situação comprova que esses setores mais radicais, e que lançaram mão de ações terroristas para implantar uma ditadura no país, não mudaram em nada mesmo com as prisões e condenações pela Justiça.
Veja o vídeo do pastor condenado “graças a Deus”: