Na semana passada, o Índice de Condição de Manutenção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que revela a qualidade das rodovias no país, foi divulgado.
A grande notícia é um aumento significativo na qualidade da malha rodoviária no Brasil sob o governo Lula. Em maio, o Índice de Condição da Manutenção (ICM) no país atingiu o recorde de 70% de malha boa e apenas 12% de malha ruim ou péssima, a melhor proporção desde 2016.
O trabalho é resultado do aumento expressivo do investimento do Ministério dos Transportes nas rodovias federais brasileiras.
Em 2022, último ano do governo Bolsonaro, o ICM era de 52% de malha boa e 23% de ruim e péssima. Ou seja, houve um aumento de quase 20% de estradas melhores e uma redução pela metade nas rodovias ruins e péssimas.
Este indicador é calculado mensalmente pelo DNIT com base em levantamentos de campo, classificando cada segmento rodoviário em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom.
O resultado foi celebrado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), que anunciou ainda mais investimentos para o ano de 2024.
“Em 2023, a execução orçamentária chegou a R$ 14,5 bilhões, por meio de medidas como a Emenda Constitucional 126/2022. E neste ano vamos ampliar ainda mais os investimentos por meio dos leilões de concessões rodoviárias e otimização de contratos, entre outras ações”, explicou.
As principais melhorias se deram em São Paulo e Espírito Santo, onde as estradas ruins e péssimas são menos de 2%. “Se a rodovia estiver em boas condições, isso diminui custo de manutenção de veículos e caminhões, reduz o custo Brasil. Por isso, a nossa meta é avançar ainda mais, em 80% da malha boa, atingindo o melhor nível de toda a série histórica”, resumiu o ministro dos Transportes.