INFRAESTRUTURA

Efeito Lula: rodovias disparam de qualidade e estradas péssimas caem pela metade

Dados divulgados pelo DNIT mostram avanço surpreendente na melhoria da malha rodoviária

Qualidade das estradas melhora sob comando de Lula
Qualidade das estradas melhora sob comando de LulaCréditos: Ricardo Stuckert/PR
Escrito en POLÍTICA el

Na semana passada, o Índice de Condição de Manutenção do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), que revela a qualidade das rodovias no país, foi divulgado.

A grande notícia é um aumento significativo na qualidade da malha rodoviária no Brasil sob o governo Lula. Em maio, o Índice de Condição da Manutenção (ICM) no país atingiu o recorde de 70% de malha boa e apenas 12% de malha ruim ou péssima, a melhor proporção desde 2016.

O trabalho é resultado do aumento expressivo do investimento do Ministério dos Transportes nas rodovias federais brasileiras.

Em 2022, último ano do governo Bolsonaro, o ICM era de 52% de malha boa e 23% de ruim e péssima. Ou seja, houve um aumento de quase 20% de estradas melhores e uma redução pela metade nas rodovias ruins e péssimas.

Ministro Renan Filho celebrou ótimo índice. Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil

Este indicador é calculado mensalmente pelo DNIT com base em levantamentos de campo, classificando cada segmento rodoviário em quatro categorias: péssimo, ruim, regular ou bom.

O resultado foi celebrado pelo ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), que anunciou ainda mais investimentos para o ano de 2024.

“Em 2023, a execução orçamentária chegou a R$ 14,5 bilhões, por meio de medidas como a Emenda Constitucional 126/2022. E neste ano vamos ampliar ainda mais os investimentos por meio dos leilões de concessões rodoviárias e otimização de contratos, entre outras ações”, explicou.

As principais melhorias se deram em São Paulo e Espírito Santo, onde as estradas ruins e péssimas são menos de 2%. “Se a rodovia estiver em boas condições, isso diminui custo de manutenção de veículos e caminhões, reduz o custo Brasil. Por isso, a nossa meta é avançar ainda mais, em 80% da malha boa, atingindo o melhor nível de toda a série histórica”, resumiu o ministro dos Transportes.

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