O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), recebeu nesta segunda-feira (17) o apoio oficial do Progressistas para a escolha do coronel Ricardo Mello Araújo (PL) como o seu vice na chapa que tentará a reeleição em 6 de outubro. A sinalização de apoio incondicional foi feita pelo presidente nacional do Progressistas, o senador Ciro Nogueira, após um almoço com Nunes, na sede da prefeitura.
O senador Ciro Nogueira fez questão de enfatizar o apoio irrestrito a Ricardo Nunes.
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"O partido vai apoiar porque nós não estamos apoiando o prefeito agora, nós já estamos com ele e não tinha sentido nenhum, por conta da escolha do vice, nós deixamos um projeto que nós acreditamos. Então, volto a dizer, o mais importante para o nosso partido não é o vice, é o prefeito, esse nós acreditamos e vamos apoiar até o fim", declarou o presidente do Progressistas.
Além de Nunes e Nogueira, também participaram do encontro na prefeitura o deputado federal Maurício Neves, presidente estadual do Progressistas, e do secretário municipal de Inovação e Tecnologia, Delegado Bruno Lima (Progressistas).
O deputado Maurício Neves pôs fim à polêmica envolvendo integrantes do Progressistas que vinham demonstrando descontentamento com a indicação do coronel Mello para o posto de vice-prefeito na chapa de Nunes.
"Nosso projeto é do prefeito Ricardo, todos concordaram e com certeza, se for pela representatividade do governador Tarcísio e do presidente Bolsonaro decidirmos alguma coisa, nós estaremos com o prefeito de qualquer maneira", reforçou Neves, afastando qualquer rejeição ao nome do policial bolsonarista entre os integrantes do Progressistas.
Apadrinhado político do ex-presidente Jair Bolsonaro, o nome do coronel Mello conta também com o apoio do governador paulista Tarcísio de Freitas. A dupla de cabos eleitorais tem pressionado o prefeito paulistano a anunciar logo o nome do ex-comandante da Rota.
O anúncio oficial do coronel Mello deve ocorrer até o final desta semana. Segundo Nunes, um jantar que será promovido pelo governador Tarcísio "na quarta ou na quinta-feira" deve selar o acordo partidário.