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G20 Social: Márcio Macedo coordena trilha social do encontro

Ministro da Secretaria da Presidência assume papel preponderante nos encontros do G20

Márcio Macedo tem tido papel preponderante no G20 SocialCréditos: Ricardo Stuckert/PR
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O G20 Social vai a todo vapor e entra numa nova fase. Os chamados grupos de engajamento - que são grupos da sociedade civil que debatem temas diversos, como política para mulheres, clima, oceanos e mundo dos negócios - começam a preparar propostas concretas para apresentação em julho para os negociadores das trilhas geopolítica e financeira dos países do G20. 

O objetivo maior é que, a partir desses encontros em julho, as propostas e encaminhamentos da sociedade estejam, no que for consenso, no documento final da Cúpula dos Chefes de Estado. 

Os grupos de engajamento já existiam, mas é a primeira vez na história do G20 que os debates da sociedade têm a oportunidade de serem levados para a mesa dos ministros e chefes de estado.

O ponto alto do G20 Social será a Cúpula Social, entre os dias 14 e 16 de novembro, no Rio de Janeiro, dias antes da Cúpula dos Chefes de Estado do G20.

O coordenador da trilha social é o ministro Marcio Macedo, da Secretaria-Geral da Presidência da República. Ele estará presente nesta segunda (17) para o encontro do Y20, o grupo de engajamento das juventudes em Belém, no Pará. 

“O G20 Social é umas das marcas que a presidencia brasileira pretende deixar no G20. A relevância de ter propostas consideradas prioritárias pela sociedade civil encaminhadas e debatidas pelos negociadores oficiais do G20 é enorme. Acreditamos que as pessoas diretamente afetadas pelas políticas públicas precisam ser ouvidas pelos governos”, diz o ministro. 

O que é o G20 Social?

O G20 Social é uma iniciativa do Grupo dos 20 (G20) que visa ampliar a participação de atores não-governamentais, como a sociedade civil, nas atividades e processos decisórios do G20.

Foi anunciada pelo presidente Lula durante a 18ª Cúpula de Chefes de Governo e Estado do G20 em Nova Délhi, Índia, quando o Brasil assumiu a presidência do bloco.

O objetivo é garantir espaço para as diferentes vozes, lutas e reivindicações das populações e agentes não-governamentais dos países que compõem as maiores economias do mundo