ERRO CRASSO

Moro comete nova gafe bizarra ao comentar absolvição no TSE

Senador aumenta sua lista de "deslizes", que já inclui expressões como "conje" e "Edith Piá",

O senador Sergio Moro.Créditos: Geraldo Magela/Agência Senado
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Nem mesmo para celebrar a manutenção de seu mandato após obter vitória no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) o senador Sergio Moro (União-PR) poupou a língua portuguesa. O ex-juiz federal, que pelo cargo que exerceu deveria ter, no mínimo, um conhecimento mais sólido de seu idioma e expressões, voltou a cometer uma gafe ao tentar pronunciar uma palavra de forma totalmente equivocada. 

Durante coletiva de imprensa no Senado para comentar sua absolvição na Corte eleitoral, Moro criticou a polarização "exarcebada". Tal palavra não existe. Na verdade, o senador queria pronunciar "exacerbada", que leva o "r" após o "e" e antes do "b". 

"O melhor é nós deixarmos de lado esse espírito de revanchismo e essa polarização exaRcebada (sic)", disparou o ex-juiz. 

A gafe foi identificada pelo jornalista Reinaldo Azevedo, que relembrou a ocasião em que o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou os constantes erros de português cometidos por Moro. 

Veja vídeo: 

Língua portuguesa não é o forte de Moro 

Em dezembro de 2023, durante depoimento ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) no âmbito das ações que visavam cassar seu mandato, Sergio Moro cometeu um erro crasso de língua portuguesa

Em dado momento, o ex-juiz federal se referiu a gastos "com mim" - em vez de "comigo". Logo na sequência, atropelou novamente o português: "Não só mim", quando o correto é "não só eu". 

Em novembro do mesmo ano, tentando criticar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), Sergio Moro errou o nome do exame. 

"Tenho pena dos estudantes brasileiros. A prova do ENEN, além de abusar da doutrinação ideológica, é confusa e mal redigida. Qual é o problema em formular questões e respostas de forma clara, direta e objetiva?", escreveu o ex-juiz. 

A sigla do exame é "Enem", com "m" no final, já que se refere a Ensino Médio. Moro, ao falar que a prova foi "mal redigida", escreveu "Enen", com "n" no final. 

Ao escrever "Enen" em vez de "Enem", Sergio Moro aumenta sua longa lista de gafes. O senador já usou, por exemplo, a palavra "conje" no lugar de "cônjuge" e se referiu à consagrada cantora francesa Édith Piaf como "Edith Piá", entre outros erros que soam absurdos para alguém que já foi um magistrado federal.