Em postagem publicada no Twitter nesta sexta-feira (22), a presidenta do PT e deputada federal do Paraná Gleisi Hoffmann afirmou que o áudio vazado do tenente-coronel Mauro Cid publicado pela Revista Veja não vai alterar o rumo das investigações sobre a tentativa de golpe de estado.
Na mensagem de voz, além de atacar o Supremo e a delação premiada, Cid lamenta ter perdido sua carreira no exército, além de problemas financeiros, e diz que foi o mais prejudicado pelas investigações pós-governo Bolsonaro sobre a tentativa de golpe de estado comandada pelo Palácio do Planalto.
As reações às falas do tenente-coronel foram mistas. Alguns fizeram críticas, afirmando que a mensagem pode ser interpretada como uma articulação proposital de Cid e de Jair Bolsonaro.
"Morre de medo de ser preso"
Para Gleisi, não é necessário se preocupar. "Vazamento de gravação clandestina não vai apagar as provas, muitas provas, de que Bolsonaro conspirou com chefes militares e empresários para dar um golpe", afirma a deputada.
Segundo a parlamentar, os ataques de Cid e Bolsonaro ao Supremo e à Polícia Federal não podem mudar o rumo das investigações.
"São muito sólidos os inquéritos das vacinas, das joias, do golpe, que o estão levando ao indiciamento e a prestar contas de seus crimes na Justiça. E é por isso que os bolsonaristas atacam a instituição e tentam, de toda forma, desqualificar os depoimentos que expõem suas tramas golpistas", continua.
"A PF está atuando dentro do devido processo legal, das determinações do Judiciário e em sintonia com o Ministério Público. Bolsonaro ataca a PF porque morre de medo de ser preso", completou Gleisi Hoffmann.
Confira a publicação da líder petista: