ROMEU ZEMA

"Vacina, sim": Zema é vaiado em ato com Lula em BH; veja vídeo

Após falas anti-vacina, governador de Minas é vaiado pela população em evento

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Em um evento com o presidente Lula em Belo Horizonte nesta quinta-feira (8), o governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), foi vaiado por convidados da cerimônia por suas recentes falas anti-vacina em vídeo postado nas redes junto ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL). 

O ato, que celebra investimentos do governo federal em obras no estado, fica marcado pelas vaias dos presentes na cerimônia contra o chefe do executivo mineiro. 

Veja o vídeo:

Em discurso amistoso, Zema se disse contente com presença de Lula e Rodrigo Pacheco (PSD) em Minas. Contudo, embora tenha agradecido Pacheco pelos esforços de negociação da dívida de Minas com a União, o Governador e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD) divergiram, na reunião, quanto a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal. 

Na ocasião, Pacheco também aproveitou para celebrar os trabalhos da frente ampla e a recepção de Zema. “É através da política que estamos avançando”. No ano passado, comentando sobre a defesa de Zema ao RRF, Pacheco disse que o governador  ‘não poderia querer para ontem o que não resolveu em cinco anos’.

Novos investimentos no Estado 

Na esteira dos novos investimentos no Estado, Lula anunciou novos planos do Novo PAC para o estado e municípios que incluem obras em rodovias (R$ 33, 3 bilhões), ferrovias (R$ 28,3 milhões) e aeroportos (778, 9 milhões), além do Hospital Universitário de Juiz de Fora, o acordo de uso do terreno do aeroporto de Belo Horizonte e Plano de Monitoramento Hidroviário (R$ 10, 9 milhões) contra a seca enfrentada por agricultores na região norte de Minas. 

Falas anti-vacina

Em entrevista à CNN Brasil nesta quarta-feira (7), Zema afirmou que “toda criança tem o direito de frequentar a escola, isso é inquestionável. A criança vai ter uma merenda boa, vai ter boas escolas, e vai, principalmente, aprender ciência, para que no futuro ela tenha condições, diferente do que já aconteceu no passado, queremos que ela venha decidir se quer ou não ser vacinada”.

 A frase foi duramente criticada por especialistas em saúde pública e considerada um aceno ao movimento anti-vacina.