O Índice CNN, que é um agregador de pesquisas desenvolvido com a Ipespe Analítica, divulgou o resultado de seu último acompanhamento. Por ele, o atual prefeito Eduardo Paes estaria reeleito no primeiro turno, disparado na frente dos rivais.
- Eduardo Paes (PSD) — 41%
- Alexandre Ramagem (PL de Bolsonaro) — 8%
- Tarcísio Mota (PSOL) — 7%
- Delegada Martha Rocha (PDT) — 6%
- Otoni de Paula (MDB) — 4%
Este agregador de pesquisas utiliza um algoritmo que não se limita a uma média simples das intenções de voto, mas considera diversos fatores, como a data das entrevistas e o histórico dos institutos de pesquisa, para fornecer uma imagem mais precisa do panorama eleitoral. [Fonte]
Pelos números, a reeleição de Paes está garantida. Mas quem vai efetivamente governar a cidade do Rio por quase 3/4 do próximo mandato ainda não sabemos.
Porque Eduardo Paes já anunciou que pretende se candidatar ao governo do Rio em 2026. Para isso terá que renunciar ao cargo em abril daquele ano. O vice vai completar o mandato. Ou seja: serão dois anos e oito meses sob administração de alguém que ainda não se sabe nem quem é.
A eleição parece definida, mas ainda não temos o prefeito para o próximo período — descontado um ano e três meses de Paes.
É muita segurança para muita incerteza.
Por isso, a eleição para o Rio só vai esquentar mesmo a partir da definição do vice de Eduardo Paes. Como ele é um prefeito bem avaliado, adversários vão centrar fogo no vice, o que vai testar a conhecida habilidade do prefeito.
Afinal, Paes vai estar no fio da navalha tendo que defender e justificar seu vice sem prejuízo de sua própria imagem.
A possível entrada de outros candidatos, como Romário e o ex-deputado Alexandre Molon, por exemplo, também pode aquecer a eleição. Assim como a retirada do candidatura do candidato de Bolsonaro, Alexandre Ramagem, envolvido no caso da chamada "Abin paralela".
E o PT, vai ter candidato próprio ou vai vir com a ministra e irmã de Marielle, Anielle Franco, como vice de Paes, como sonham Janja e o presidente Lula?
Sem contar o imprevisto que pode vir numa nova interferência do TRE nos últimos meses da eleição, como tem acontecido. Eduardo Paes ainda não conseguiu se livrar do processo em que é acusado de ter recebido R$ 300 mil de caixa 2 da Odebrecht em campanha, que segue no STF.