Em postagem no Twitter nesta segunda-feira (26), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) atacou o sistema eleitoral que o elegeu.
Para criticar um estudo da USP apontado como o mais confiável para mensuração de manifestações na Avenida Paulista, o parlamentar eleito descreditou as urnas eletrônicas.
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Neste domingo, o Monitor do Debate Político Digital da USP publicou um relatório afirmando que 185 mil pessoas estiveram presentes na Paulista no domingo (25), com base em imagens aéreas. A cifra é bem menor do que os 700 mil divulgados pela organização do evento e 600 mil da Secretaria de Segurança Pública, mas usa métodos científicos para fazer a mensuração.
Contudo, para Eduardo - que não esteve presente no ato por estar no CPAC, congresso global da extrema direita realizado nos EUA - isso serviu de motivo para atacar o sistema eleitoral.
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"A USP sabe contar tão bem quantas pessoas tem na rua, quanto a maquininha conta voto...", disse o parlamentar de extrema-direita.
A verdade é que Eduardo Bolsonaro foi eleito pela "maquininha que conta voto" em três ocasiões: 2014, 2018 e 2022. Mas não mede esforço para atacá-las.
Vale lembrar que o pai de Eduardo, Jair, está inelegível por ter atacado o sistema eleitoral em uma reunião com embaixadores ainda em 2022.