O ato marcado para domingo (25) é apenas o primeiro passo do plano que Jair Bolsonaro (PL) deve desencadear diante da prisão, que já considera iminente.
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A interlocutores, segundo a revista Veja, o ex-presidente tem dito que se depender do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deve pegar 20 anos de prisão.
O objetivo do ex-presidente é aprofundar a estratégia de vitimização, alegando que é vítima de perseguição da "ditadura" de Lula. Como sempre, ele deve comparar o governo petista aos "comunistas" Nicolas Maduro, da Venezuela, e Miguel Diaz-Carnel, de Cuba.
Bolsonaro e aliados ainda vão propagar que ele é alvo de uma cruzada pessoal de Moraes em razão das ameaças em série contra o ministro feitas por aliados próximos.
A depender do discurso no ato, no entanto, o ex-presidente pode ser preso já no domingo (25). um ministros da corte já teria avisado que "se ele falar um 'ai' do Supremo, vai preso".
Organizador do ato, Silas Malafaia tem avisado a todos que irão discursar que apenas ele falará o nome de Alexandre de Moraes no ato.
No entanto, o temor é que diante da horda de apoiadores, Bolsonaro se sinta à vontade para disparar seus impropérios contra o ministro e o STF.
“(...) Qualquer decisão do senhor Alexandre de Moraes, esse presidente não mais cumprirá. A paciência do nosso povo já se esgotou, ele tem tempo ainda de pedir o seu boné e ir cuidar da sua vida. Ele, para nós, não existe mais”, vociferou Bolsonaro no 7 de Setembro de 2021 na Paulista.
Acovardado, dias depois ele procurou o ex-presidente golpista Michel Temer (MDB), que indicou Moraes à corte, para apaziguar as relações com o ministro.