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Em ato falho, Malafaia prega contra crença dos evangélicos

Pastor bolsonarista, na ânsia de defender Jair Bolsonaro, contraria um dos dogmas mais conhecidos de sua religião

Silas Malafaia e Jair Bolsonaro durante culto evangélico.Créditos: Avener Prado/Folhapress
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O pastor evangélico Silas Malafaia, tido como um dos bolsonaristas mais radicais, cometeu um ato falho nesta quarta-feira (14) na tentativa de enaltecer o ex-presidente Jair Bolsonaro

Através das redes sociais, o fundamentalista publicou uma imagem do ex-mandatário com a seguinte inscrição: "Se morrer vira santo, se prender vira mártir, se deixar solto vira presidente". 

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A publicação de Malafaia é uma paráfrase clara de uma declaração feita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2016. "Se me prenderem, eu viro herói. Se me matarem, viro mártir. Se me deixarem solto, viro presidente de novo", disse o petista à época. 

Para além do fato de que, mesmo solto, Bolsonaro não poderia virar presidente, já que está inelegível até 2030, outro aspecto chamou a atenção na postagem de Silas Malafaia. Ao dizer que se o ex-presidente morrer ele "vira santo", o pastor contraria a crença de sua própria religião: evangélicos não acreditam em santos, como na Igreja Católica, mas apenas em Jesus e Deus

O fato não passou despercebido para usuários das redes sociais, que ironizaram a colocação do pastor no espaço de comentários da publicação. 

Confira a repercussão