Carlos Bolsonaro revela o futuro do Exército e ele é inacreditável

Vários quadros da extrema direita estão preocupados com o futuro das Forças Armadas, principalmente o Exército. Isso por causa da prisão de Braga Netto no último sábado (14) e do indiciamento de vários militares do alto escalão pela Polícia Federal (PF).

Uma dessas pessoas que externou a sua preocupação com o futuro do Exército é o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ). Com a sua linguagem peculiar, o filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo Lula pretende transformar a instituição militar em uma espécie de "Guarda Bolivariana".

Declarou Carlos Bolsonaro: "A esculhambação generalizada das Forças Armadas é mais um processo para que homens valorosos abandonem ou se desinteressem pela carreira e, no fim, chamem a atenção somente de homens alinhados ao regime, para que, finalmente, através da força, instituam a Guarda Nacional Bolivariana. Lembre-se sempre que estes movimentos começam por dentro. Obs: estou me referindo a um país longe daqui, não ao Brasil."

Braga Netto: Exército diz que acompanha operação e colabora com investigações

O Centro de Comunicação Social do Exército, responsável pela custódia do general Walter Braga Netto, afirmou em nota que foram feitas ações de busca e apreensão nas residências do general, no Rio de Janeiro, e do Coronel Flávio Botelho Peregrino, também da reserva, em Brasília.

"O General Braga Netto ficará sob custódia do Exército, no Comando da 1ª Divisão de Exército na cidade do Rio de Janeiro", afirmou o Exército.

Além disso, a nota diz ainda que o Exército "vem acompanhando as diligências realizadas por determinação da Justiça e colaborando com as investigações em curso".

Prisão especial

Braga Netto ficará preso na 1ª Divisão de Exército, na Vila Militar, que é subordinada ao Comando Militar do Leste.

Ele é general quatro estrelas, último posto da carreira nas Forças Armadas. Nunca na história do Brasil um general quatro estrelas foi preso. Militares têm como prerrogativa a prisão especial. Elas podem ser tanto em quartéis ou em prisão especial, quando sujeitos a prisão provisória, ou seja, antes de condenação definitiva.

Uma das explicações para o benefício é garantia da segurança física dos presos, que podem ser vítimas de represálias por parte dos demais reclusos.

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