Boatos sobre uma possível reforma ministerial voltam a circular em Brasília. Agora, a nova data especulada seria após as eleições para as presidências da Câmara dos Deputados e do Senado. Isso ocorreria para reacomodar o arranjo político que pode surgir com as novas lideranças dos dois principais órgãos do Congresso. Essa reforma, discutida desde o início do governo, ganhou força especialmente em 2024. Ela é um pedido recorrente de membros da bancada petista e de outros deputados. Esse pedido reflete discussões internas e atritos entre ministros, membros do governo e apoiadores.
Pressão de deputados e membros da base
Entre as especulações, a saída do ministro da Defesa, José Múcio, e do chefe da Secretaria de Comunicação (SECOM), Paulo Pimenta, são os pontos que mais repercutem. Além disso, há uma pressão para realizar mudanças em outras pastas. Deputados da base aliada, especialmente da bancada petista, têm insistido em ajustes para fortalecer o governo em áreas estratégicas.
Mudanças ministeriais estratégicas
Mudanças também são cogitadas nos Ministérios da Saúde e das Comunicações. Essas alterações são vistas como essenciais para reorganizar a base interna do governo. Além disso, elas visam preparar o terreno para os desafios futuros.
Essas modificações, portanto, não só readequariam o governo à nova configuração política após as eleições da Câmara e do Senado. Elas também já se mostrariam estratégicas para fortalecer o governo com vistas às eleições presidenciais de 2026.