O vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) utilizou as suas redes sociais para defender que a Polícia Federal devolva o passaporte de seu pai, o ex-presidente inelegível Jair Bolsonaro (PL).
Atualmente, o documento está sob controle das autoridades. Por ser investigado por tentativa de golpe de estado e outros crimes, a Justiça ordenou que Bolsonaro não tivesse mais seu passaporte.
Vale lembrar que, após sua saída da presidência, Bolsonaro ficou por meses nos EUA. Segundo as investigações da própria PF, a venda de joias de Bolsonaro operada por Mauro Cid tinha como objetivo orquestrar uma fuga do ex-presidente em caso de condenações judiciais.
Segundo o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ex-mandatário foi convidado para a posse de Donald Trump, mas não poderá comparecer ao evento no próximo dia 20 de janeiro por conta de seus problemas com a Justiça Brasileira.
Carlos Bolsonaro destilou argumentos psicodélicos para tentar explicar a apreensão do passaporte do pai.
"Com o passaporte retido pela Polícia Federal, o Presidente Jair Bolsonaro está impossibilitado há quase um ano de cumprir compromissos no exterior. Obviamente nada disso é por acaso e todo o enredo dos motivos que levaram a aplicar tal covardia tem muito método. Então surgem os intergalácticos fingindo demência para tentar desgastar Bolsonaro e se colocarem no jogo. Tudo absolutamente orquestrado pelo sistema. Só tem bobinho no mundo dos "farçantes"", disse o vereador na rede X.
"Por onde anda o líder dos intergalácticos em mais um momento importante na política global?", completou.
Mesmo perfis bolsonaristas reclamaram da linguagem codificada de Carlos. "Quem seria o líder dos intergaláticos? Estou por fora dos códigos", questionou um. "Por favor. Estou boiando. De que o Carlos está falando?", disse outro usuário. "Alguém me ajuda. Quem é o líder dos intergalácticos?", perguntou um internauta.