O filme "Ainda Estou Aqui" narra a história do desaparecimento do deputado Rubens Paiva na mão dos militares durante a ditadura e o reflexo disso em sua família e no país.
Agora, a filha mais velha do deputado conta mais um detalhe da história do pai, um detalhe que envolve a figura do ex-presidente Bolsonaro, à época deputado federal, atualmente acusado pela PF de tentativa de golpe de Estado e de planejamento de triplo assassinato: do presidente Lula, do vice Alckmin e do ministro Alexandre de Moraes, e agora chora clamando por anistia.
Veroca narra o comportamento vil de Bolsonaro durante a inauguração de um busto de seu pai Rubens Paiva, no espaço entre a Câmara dos Deputados e o Senado da República.
A atitude de Bolsonaro me fez lembrar a indignação do deputado Ulisses Guimarães em seu discurso sobre a nova Constituição em 1988, especialmente em dois trechos:
“A sociedade foi Rubens Paiva, não os facínoras que o mataram”. (Muito bem! Palmas prolongadas.)
“Quando, após tantos anos de lutas e sacrifícios, promulgamos o estatuto do homem, da liberdade e da democracia, bradamos por imposição de sua honra: temos ódio à ditadura. Ódio e nojo.
É o caso: ódio e nojo.
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