SEM DÓ

Bolsonaro confessa ao Wall Street Journal seu desejo secreto em relação a Trump

O sonho de Bolsonaro está nas mãos de Trump. Mas será que ele vai realizá-lo?

Créditos: Alan Santos/PR
Escrito en POLÍTICA el

Enquanto no Brasil, o ex-presidente golpista Jair Bolsonaro continua em negação, tirando o corpo fora e jogando a culpa de toda a trama terrorista e golpista nas costas de seus ajudantes militares, nas entrevistas a jornais, especialmente ao grupo Folha, e sites da extrema direita, no exterior ele confessa seu desejo mais profundo.

Aqui, Bolsonaro chora, e chega a implorar por perdão a Lula e Alexandre de Moraes, dois dos três nomes —o terceiro é o vice-presidente Geraldo Alckmin— que seriam assassinados em seu plano de golpe. Mas no exterior, o desejo dele é ver o país chorar, como fica claro logo na abertura da reportagem publicada pelo Wall Street Journal:

 

"Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, quer voltar ao poder e disse acreditar que o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ajudará a fazer isso acontecer, possivelmente usando sanções econômicas contra o atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva."

Para que ele se livre, Bolsonaro espera que Donald Trump use sanções econômicas contra o Brasil, do tipo que usa contra Cuba e Venezuela, para que Lula ceda e lhe conceda a sonhada anistia.

Não importa que isso venha a trazer sofrimento ao país, desde que Bolsonaro consiga livrar a própria pele.

"Trump está de volta, e isso é um sinal de que nós também estaremos de volta", disse Bolsonaro.

 

Mas enquanto sonha com uma interferência de Trump em seu favor, a realidade é que o cerco se fecha sobre Bolsonaro, com inúmeras provas contra ele, não apenas nos planos de golpe de Estado, mas na falsificação de certificado de vacina e no roubo de joias, além de todos os outros apontados na CPI da COVID:

  • epidemia com resultado morte;
  • infração de medida sanitária preventiva;
  • charlatanismo;
  • incitação ao crime;
  • falsificação de documento particular;
  • emprego irregular de verbas públicas;
  • prevaricação;
  • crimes contra a humanidade;
  • crimes de responsabilidade (violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo)

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