Na manhã de quarta-feira (24/1), Mario Ari Luft, um empresário bilionário de 80 anos, foi alvo de um mandado de busca e apreensão durante a Operação Lesa Pátria da Polícia Federal (PF).
Ele enfrenta acusações relacionadas ao seu suposto envolvimento ativo na coordenação e financiamento dos atos golpistas ocorridos em 8 de janeiro de 2023, em colaboração com outras lideranças.
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Segundo as investigações, ele é acusado de financiar o transporte da turba golpista de Santa Catarina até Brasília, incluindo a disponibilização de ônibus.
Mario Luft, originário de Santa Rosa, Santa Catarina, é o fundador e empresário por trás do Grupo Luft, uma conhecida empresa no setor logístico brasileiro.
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A companhia atua no transporte de cargas e armazenagem para diversos setores, como o agronegócio, mercado de saúde e varejo.
Acusação de fraude no patrimônio
Em 2020, a própria filha de Luft, Stephanie Golin Luft, acusou o pai de fraudar seu patrimônio para reduzir sua herança.
Estima-se que Luft tenha uma fortuna de R$ 1,1 bilhão, segundo o processo movido pela herdeira, e teria manipulado seus bens para reduzir seu patrimônio.
Mario transferiu seu patrimônio para outras empresas e para outros familiares, afirmando que ele fez manobras para que Stephanie, filha de fora do casamento, não tivesse uma herança reduzida.
Além disso, ela movia um processo por não pagamento de pensão alimentícia contra o bilionário.