O agitador de extrema direita Renan Santos, um dos líderes do Movimento Brasil Livre (MBL), teve R$ 100 mil de um fundo de investimento penhorados pela Justiça de São Paulo no último dia 18 de janeiro.
A decisão vem na esteira da condenação que havia sofrido em 2017 por ofender o jornalista José Roberto Burnier, da Globo. Em 2015, Santos foi às redes sociais para criticar a cobertura da imprensa do processo de impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff chamando o jornalista de "canalha".
Na ação, Burnier diz, ainda, que teria sido chamado pelo líder do MBL de "um esquerdista global de joelhos para o PT" e "uma prostituta, oferecendo seus serviços para a presidente Dilma Rousseff".
A princípio, Renan Santos foi condenado a pagar R$ 20 mil de indenização a Burnier. O valor da indenização, com correção, entretanto, aumentou para R$ 75 mil. A Justiça, então, determinou a penhora de R$ 100 mil em investimentos do agitador de extrema direita para garantir o pagamento da dívida.
O líder do MBL, que até o momento da publicação desta matéria não havia se pronunciado sobre o assunto, não pode mais recorrer à decisão.