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O advogado e ex-secretário de Comunicação de Jair Bolsonaro, Fábio Wajngarten, publicou uma nota nas redes sociais para tentar limpar a barra de seu chefe. O texto foi publicado após o Tribunal de Contas da União (TCU) auditar diversos presentes que o ex-mandatário recebeu ao longo de seu mandato e incorporou ao seu patrimônio pessoal.
- Wajngarten afirmou através de comunicado publicado no X (antigo Twitter) que tudo foi feito "dentro da legislação". O problema é que a auditoria do TCU diz justamente o contrário: havia mais de 100 presentes de Bolsonaro que não eram de uso personalíssimo e 17 itens de alto valor comercial dentro do patrimônio do ex-presidente.
- As declarações também se seguem após a confirmação de que Mauro Cid negocia um acordo de delação premiada com a Polícia Federal envolvendo o esquema de falsificação de cartões de vacina, venda de joias e a minuta de golpe de estado.
- Wajngarten estava envolvido no caso das joias e conversou com Mauro Cid sobre a revenda dos bens de luxo relacionados à Presidência da República.
- "A defesa do presidente Jair Bolsonaro reitera que o mandatário da Nação nunca teve qualquer ingerência na classificação de presentes. A tarefa cabia ao GADH, (Gabinete Adjunto de Documentação Histórica) que adotou os procedimentos que entendeu correto, sempre dentro da legislação", diz a nota.
- "O Pr @jairbolsonaro jamais teve acesso as informações sobre os presentes, quem os recebeu, quem os catalogou e muito menos aferir seus valores ou quem ficou com a guarda dos mesmos", completou a nota do político.
- Esquece-se Jair Bolsonaro que o "o desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço", afirma o artigo 21 do Código Penal.