A prisão do ex-diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, foi motivada após investigadores da polícia encontrarem provas de que as blitzes durante o segundo turno de 2022 foram direcionadas contra os eleitores de Lula, afirma o jornalista Valdo Cruz, da GloboNews.
No dia 30 de outubro de 2022, a PRF comandou diversas operações em cidades onde Lula ganhou o primeiro turno com mais de 75% dos votos.
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Em depoimento à CPMI dos Atos Golpistas, o ex-ministro da Justiça Anderson Torres confirmou a existência de um relatório produzido pelo órgão para identificação desses municípios.
Os investigadores federais encontraram, então, a presença de um relatório similar nos celulares de agentes da Polícia Rodoviária Federal, além de indícios de direcionamento de Silvinei Vasques para uma operação do tipo.
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Ainda de acordo com a apuração, Silvinei teria participado de uma reunião da cúpula da PRF, na qual o ex-diretor teria determinado um "policiamento direcionado" nas regiões em que Lula teve mais de 75% dos votos.
De fato, mais de 2 mil ônibus com eleitores no Nordeste - região notoriamente petista - foram parados, causando trânsito em diversas vias que levavam aos locais de votação onde o povo escolheria seu novo presidente.
Agora, Silvinei Vasques será investigado pelos crimes de prevaricação e violência política, além da interferência nas eleições presidenciais.
A senadora Eliziane Gama (PSD-MA) pediu para que o ex-diretor da PRF seja convocado à CPMI dos Atos Golpistas - onde já depôs - à luz das novas provas encontradas contra Silvinei.