O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) detectou que o segurança apontado como suposto agressor da jornalista Delis Ortiz é membro de uma organização militar pertencente ao Exército Brasileiro. Conforme apurado, ele estava desempenhando suas funções como parte de um serviço coordenado pelo próprio GSI.
Existe um decreto que estabelece as diretrizes para essa atuação conjunta na segurança do presidente da República durante eventos em Brasília.
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O GSI, de acordo com a coluna de Lauro Jardim, no Globo, iniciou uma sindicância para investigar o incidente e irá tomar depoimentos dos indivíduos envolvidos. Além disso, tem a intenção de convidar a jornalista para relatar sua versão dos fatos. Também examinará as imagens disponíveis a fim de determinar se há evidências de violação disciplinar ou possíveis crimes relacionados à agressão sofrida pela jornalista durante a entrevista com Nicolás Maduro.
Militares afastados
O Exército informou que afastou os militares cedidos à segurança presidencial e presentes no incidente até a conclusão do processo de investigação. O número total de militares envolvidos no evento foi de 193, incluindo aqueles responsáveis pela área externa.
A instituição também declarou que continuará à disposição para colaborar com a investigação em andamento.