Ninguém sabe dizer exatamente por qual razão o podcaster Bruno Aiub, o Monark, se tornou "famoso" e “relevante” no Brasil. Suas intervenções rasas e com indignação adolescente (em que pese os quase 33 anos), sempre usando a batida e eficiente tática de ser “contra tudo que tá aí”, fizeram com que seu nome ganhasse espaço nas redes e se popularizasse.
Advogando uma suposta liberdade de expressão sem limites, de forma tosca e intelectualmente parca, ele já defendeu o direito de um partido nazista existir no país e, nessa toada, vem dissimuladamente endossando pautas bolsonaristas, ou seja, de extrema direita, naturalmente com o verniz mais do que artificial de uma suposta e inexistente isenção, inclusive por meio da propagação das conhecidas fake news do universo ultrarreacionário dos fãs do ex-presidente radical.
Agora, diante do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que tirou todas as suas redes sociais do ar no último dia 14, em decorrência das mentiras espalhadas pelo podcaster sobre o Supremo, além de intimá-lo a depor na Polícia Federal, Monark já admite que pode ir embora do Brasil “se o Xandão continuar pressionando”.
“Eu não queria sair do país, sinceramente. Eu gosto de fazer podcast aqui, eu gosto de ter minha vida aqui, mas se o Xandão continuar pressionando, eu não vou ter escolha, ou eu vou ser preso. E aí eu espero que vocês não esqueçam de mim, não deixem os outros aplaudir, não. Vão lá na porta da prisão para me dar uma moral, igual os caras faziam com o Lula”, confessou o podcaster.
No mesmo programa, Monark falou ainda sobre um "novo" movimento de extrema direita surgido no EUA, do qual faz parte o rapper Kanye West, e que ele teria tentado iniciar algo do mesmo estilo no Brasil. West já defendeu abertamente o nazismo, embora seja um homem negro.
Veja o trecho em que Monark admite que pode ir embora do Brasil: