DROGA

PRF apreendeu 322 quilos de maconha em caminhão de empresa de senador bolsonarista

Tabletes de maconha estavam em caixas da JS Pescados, empresa que leva as iniciais do nome de Jorge Seif Júnior, ex-ministro da Pesca e bajulador contumaz de Jair Bolsonaro. Destino da droga era Santa Catarina.

Jair Bolsonaro e Jorge Seif Júnior.Créditos: Instagram
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Uma operação conjunta da Polícia Rodoviária Federal com a as polícias militar e Civil de Mato Grosso do Sul apreendeu cerca de 322 quilos de maconha em um caminhão da empresa JS Pescados, cujo único sócio é o senador e ex-secretário nacional da Pesca, Jorge Seif Júnior (PL-SC).

Seif Júnior era um dos subordinados mais próximos de Jair Bolsonaro (PL) e mesmo após a derrota seguiu a rotina de bajulação ao ex-presidente, inclusive indo visitá-lo nos EUA.

Segundo informações divulgadas nesta terça-feira (11) pela coluna de Marcelo Lula no site SC em Pauta, o caminhão foi abordado na BR-487, na região de Naviraí (MS).

Entre a carga de pescado, a polícia encontrou diversos tabletes de maconha em caixas com as iniciais JS, de Jorge Seif, nome da empresa.

Caixas da empresa JS, de Jorge Seif, onde maconha foi transportada (Reprodução)

O caminhoneiro foi levado à delegacia da cidade e teria declarado que buscou a carga na fronteira com o Paraguai e levaria a droga para Itajaí, em Santa Catarina, onde se encontra a sede da empresa.

Outro lado

Procurado pelo site, o senador bolsonarista afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o caminhão e as caixas para transportes de pescado - com as iniciais da empresa - foram vendidas em 8 de setembro do ano passado de forma parcelada e que a documentação do veículo só seria transferida para o novo dono após o pagamento de todas as parcelas.

“Conforme contrato firmado entre as partes, o mesmo assumiu, a partir da compra, toda a responsabilidade pelo bem, não tendo o vendedor que se pronunciar por fatos ocorridos após a transmissão do mesmo”, diz na nota.

Questionado sobre quem seria o comprador do veículo, Seif afirmou não ter autorização para divulgar o nome. A assessoria afirmou ainda que a empresa está sendo adminstradas e que o senador não teria mais participação.