SITUAÇÃO DAS MULHERES

Carol Dartora discursa na ONU sobre equidade de gênero

Primeira mulher negra eleita deputada federal da história do Paraná, Carol participa do encontro do Pacto Global da ONU no Brasil e da 67ª Comissão sobre a Situação das Mulheres.

Carol Dartora.Créditos: Instagram
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A deputada federal Carol Dartora (PT-PR), professora e primeira mulher negra eleita deputada federal da história do Paraná, vai discursar na sede da ONU – em Nova York (EUA) – sobre a união dos setores público e privado para alcançar a igualdade de gênero. O painel fará parte do encontro do Pacto Global da ONU no Brasil e da 67ª Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW67). A participação da congressista acontece nesta quinta-feira (16).

Dados da Oxfam, em parceria com o Datafolha, mostram que em 2022, para 75% dos brasileiros – sendo 79% mulheres negras -, as mudanças tecnológicas estão deixando os ricos mais ricos e os pobres ainda mais pobres. Atualmente, a equidade de gênero está na ordem do dia. Em 8 de março, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou uma série de atos para a equidade de gênero.

O encontro do Pacto Global quer alinhar as estratégias empresariais, governamentais e da sociedade a princípios nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção, e com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em paralelo, a CSW67 vai tratar sobre inovação, mudança tecnológica e educação na era digital para alcançar a igualdade de gênero, além do empoderamento de mulheres e meninas.

Frente Parlamentar de Combate ao Racismo

Dialogando também com a temática internacional, Carol Dartora está engajada na criação da Frente Parlamentar de Combate ao Racismo e Educação para Relações Étnico-raciais e de Gênero. A Frente tem o objetivo de mostrar como a igualdade de gênero pode ser transversal a pautas como a educação.

“A gente entende que a pauta passa pela educação. A gente precisa deixar claro que as desigualdades podem ser vencidas pela formação e, assim, ter uma sociedade menos machista”, pontuou Dartora, ao dizer que a função tanto do legislativo como do setor privado é estabelecer a igualdade no trabalho.