O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou na tarde desta quinta-feira (9) a Washington, capital dos EUA, para a primeira visita oficial como chefe de Estado, neste seu terceiro mandato, à maior potência econômica e militar do planeta.
Diante da aeronave da Força Aérea Brasileira que levou o mandatário nacional à capital norte-americana foi colocado um tapete vermelho, parte do cerimonial em visitas de Estado deste tipo. Uma recepção com militares dos quatro ramos das Forças Armadas dos EUA, o Exército, a Marinha, a Força Aérea e os Fuzileiros Navais também foi realizado, com bandeiras dos dois países.
Vestindo um sobretudo preto, Lula passou com a primeira-dama, Rosângela da Silva, a Janja, pelo tapete e foi recepcionado por autoridades diplomáticas, embarcando então num veículo do Secret Service, que deixou o aeroporto sob forte escolta policial.
O protocolo e a seriedade do evento, até poucos anos sem muito significado para os brasileiros, chamaram a atenção por conta do desprezo com que o mandatário anterior, Jair Bolsonaro (PL), tratava a liturgia do cargo. Sempre com posturas pouco educadas, sem modos e portando-se de forma constrangedora, o antecessor de Lula lançou o Brasil numa espécie de limbo nas relações internacionais, chegando o ponto de seu primeiro chanceler, Ernesto Araújo, dizer que “se sentia orgulhoso” de ter tornado o país “um pária internacional”.
Lula deve se reunir com seu homólogo estadunidense, Joe Biden, na sexta (10) e, segundo o Itamaraty, a conversa versará exclusivamente sobre os temas democracia, direitos humanos e meio ambiente. A visita do chefe de Estado brasileiro serve também de prévia para as comemorações dos 200 anos de relações diplomáticas entre Brasil e EUA, celebrados no próximo ano.
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