O deputado federal Túlio Gadêlha (Rede-PE) ingressou com ação na Justiça do Distrito Federal (DF) contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ).
O parlamentar quer que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja obrigado a devolver aos cofres públicos a quantia de R$ 2.300.
Carlos Bolsonaro teria utilizado o cartão corporativo do pai para pagar a estadia em um hotel em Brasília, durante a pandemia de Covid-19. Ao todo, foram 11 diárias em março de 2021, de acordo com o UOL.
“Ele utilizou-se de dinheiro público, em nítido prejuízo ao erário, para fins de confortar caprichos pessoais em detrimento do interesse da coletividade. Disso resulta o indubitável acinte ao princípio da moralidade, através da via do desvio de finalidade, o que ocasionou manifesto prejuízo ao patrimônio público, razão pela qual o demandado deve ser condenado a ressarcir o referido valor aos cofres da União”, aponta trecho da ação de Gadêlha.
Uma nota fiscal paga com o cartão corporativo da presidência da República mostra que o vereador se hospedou no Hotel Nobile Suítes Monumental, em Brasília, entre 12 e 22 de março de 2021.
O que diz a nota fiscal paga com cartão corporativo
O documento aponta que a despesa é justificada como “hospedagem de segurança de familiar do presidente”.
Carlos nunca teve cargo formal no governo do pai. Porém, aparecia com frequência em reuniões, eventos e viagens do governo federal. Além dos gastos no cartão corporativo, Jair Bolsonaro colocou sob sigilo as visitas do filho ao Palácio do Planalto.