A nova e longa reportagem publicada pelo site Metrópoles na noite desta sexta-feira (3), que revelou mais detalhes sobre a suposta prática de ‘rachadinha’ dentro do Palácio do Planalto na gestão passada, envolvendo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e ex-primeira-dama Michelle, trouxe também inúmeras histórias sobre fatos particulares do dia a dia da antiga família presidencial que são de envergonhar qualquer um.
Além do bizarro episódio em que o ex-mandatário teria arrebentado a porta da adega do Palácio do Alvorada para poder pegar um vinho e dar a um convidado, depois que o compartimento foi trancado a mando de sua esposa, porque o filho Jair Renan estaria pegando bebidas alcoólicas, o texto assinado por Rodrigo Rangel e Sarah Teófilo desnuda também um capítulo horrendo dos últimos dias do mandato presidencial do líder de extrema direita que logo depois fugiu para os EUA.
Segundo a matéria, nos dias finais do governo de Jair Bolsonaro, funcionários da chefia da administração do Palácio do Alvorada teriam levado lotes e lotes de carnes nobres, como picanha e contrafilé, além de caixas de camarão e bacalhau, além de outros alimentos refinados, da dispensa da residência oficial da presidente da República.
Uma outra história também absurda diz respeito às moedas que eram lançadas por visitantes no espelho d’água que fica na frente do palácio, uma espécie de prática copiada de outros pontos turísticos mundiais, com a finalidade de ‘trazer sorte’.
Conforme reporta o Metrópoles, o pastor Francisco de Assis Castelo Branco, contratado por Michelle para ser o administrador do Alvorada, teria determinado o recolhimento desse dinheiro jogado no espelho d’agua, que teria enchido um balde, para depois levá-lo como doação para sua igreja.