O comandante do Exército do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o general Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, tem recebido várias críticas de ex-membros do governo Bolsonaro.
De acordo com eles, Tomás Paiva, que assumiu o cargo na última terça-feira, sempre foi visto como um “nome de confiança” do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Eles afirmam que ele costumava fazer refeições e ter conversas frequentes com o ex-presidente quando estava em São Paulo.
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A assessoria de imprensa do Exército, por sua vez, afirmou à coluna de Bela Megale, que Tomás Paiva “mantinha uma relação meramente protocolar” com Jair Bolsonaro e que todos seus contatos com o então presidente foram quando estava à frente do Comando Militar do Sudeste. A assessoria disse ainda que ele se limitou a fazer “o que qualquer comandante faria”.
Quando estava no Comando Militar do Sudeste, o general Tomás Paiva morava no mesmo conjunto residencial em que Bolsonaro costumava se hospedar quando ia a São Paulo. Ele costumava receber o então presidente quando ele aterrissava em Congonhas. A assessoria informou também que a recepção era função inerente ao posto.
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Discurso pela democracia
Antes de ser anunciado por Lula, no dia 21 de janeiro, Tomás Paiva fez um discurso para as tropas no Comando Militar do Sudeste, que estava sob seu comando, no dia 18, no qual defendeu a democracia, a alternância de poder e o resultado das urnas.
“Nós vamos continuar íntegros, respeitosos, coesos e garantindo a nossa democracia. Porque democracia pressupõe liberdade, garantias individuais, políticas públicas e também é o regime do povo, alternância de poder. Alternância de poder. É o voto. E, quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna”, afirmou o general.
Com informações da coluna de Bela Megale