PATRIOTADA

Carla Zambelli faz drama para anunciar ida à Papuda

O anúncio foi feito pelo Twitter da deputada federal bolsonarista, que ficou suspenso desde novembro por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF

Carla Zambelli (PL-SP).Carla Zambelli faz drama para anunciar ida à PapudaCréditos: Reprodução/Redes sociais
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A deputada federal bolsonarista Carla Zambelli (PL-SP) anunciou em sua conta no Twitter nesta segunda-feira (13) que fará uma visita ao Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília, na próxima quarta-feira (15), para ver como estão as condições dos “patriotas” presos pelos ataques às sedes dos três poderes em 8 de janeiro.

O anúncio veio com o intuito de atender as demandas dos seguidores que a questionam sobre a razão pela qual ainda não teria ido ao local. A explicação conteve uma pequena dose dramática.

“Estou fora de Brasília e chego na terça. Essa semana cheguei a ser hospitalizada pois tenho me sentido mal com tudo o que está acontecendo. É fibromialgia em alta e princípio de úlcera, mas ficarei bem por vocês. Quarta estarei na Papuda fazendo uma visita aos nossos patriotas”, declarou em sua conta do Twitter, que ficou desde novembro suspensa por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal.

Nos últimos meses Zambelli foi apontada pelo líder da extrema direita neofascista, Jair Bolsonaro (PL), como a principal responsável por sua derrota eleitoral. A razão para isso estaria, segundo avaliação do ex-presidente, no episódio em que a deputada se meteu na véspera do segundo turno das eleições, em 29 de outubro de 2022.

Na ocasião ela estava acompanhada de uma verdadeira gangue armada a poucos metros de onde eleitores petistas se concentravam, na região da Avenida Paulista, em São Paulo. Quando provocada por um homem que passava pela rua e a reconheceu, reagiu empregando uma perseguição ao eleitor, com arma em punho e acompanhada dos capangas - um deles chegou a disparar contra o homem, mas por sorte, a pontaria foi péssima. Ela responde pelo crime e, de acordo com o ministro Gilmar Mendes, do STF, só não foi presa por ter foro privilegiado.