O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi informado nesta quarta-feira (1), através de um grupo de WhatsApp, sobre a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) a presidência do Senado e mostrou-se extremamente contrariado com o resultado uma vez que apostava em vitória do seu aliado Rogério Marinho (PL-RN) e esforçava-se para fazer contatos, mesmo a distância, para atingir esse objetivo.
Sem sair dos Estados Unidos, onde se retira desde 30 de dezembro, Jair enviou até mesmo sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, para Brasília, a fim de agilizar as conversas que buscavam eleger seu aliado.
A reação do ex-presidente no grupo de WhatsApp deu a entender que a derrota no Senado seria por conta da “incompetência” dos aliados que novamente fracassaram. Fontes ouvidas pela coluna de Daniel Cesar, no Último Segundo – Ig, declararam que, revoltado com a derrota, Bolsonaro atacou aliados, pessoas próximas e culpou o PL, seu partido, apontado como o principal culpado pela derrota.
“O PL não apoia, não faz o que tem de ser feito e o PT passa o caminhão por cima. Fomos traídos porque o PT comprou todo mundo, a gente precisa aprender a comprar também”, teria dito.
Sobrou até para o candidato derrotado, Rogério Marinho, que ensaiou uma reviravolta nos bastidores antes da votação. Para Bolsonaro, Marinho não foi habilidoso o suficiente para negociar com senadores insatisfeitos e bater o PT. “Ninguém gosta do PT e eles vencem?”, esbravejou antes de chamar Marinho e outros aliados de “incompetentes”.
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*Com informações do Último Segundo - Ig.