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PF faz operação contra hacker que invadiu perfil de Janja: "caráter misógino e extremista"

Adolescente de 17 anos, que mora em Sobradinho, no Distrito Federal, é o principal alvo. Ataques teriam partido de grupos na plataforma Discord.

Janja e Lula.Créditos: Reprodução/Twitter Janja Lula da Silva
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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (14) a Operação X1, que visa identificar hackers que invadiram o perfil da socióloga Rosângela Silva, a Janja, esposa do presidente Lula.

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Segundo a PF, "durante as apurações ficou constatado que os possíveis envolvidos também tinham perfis e postagens na plataforma Discord, participando de grupos que trocavam mensagens de caráter misógino e extremista".

O principal alvo da ação é um adolescente de 17 anos que mora em Sobradinho, região administrativa do Distrito Federal. A casa do padrasto em Santa Maria (DF) também foi alvo de buscas.

Policiais federais cumpriram seis mandados de busca e apreensão, sendo dois no Distrito Federal e quatro em Minas Gerais, com a finalidade de avançar nas investigações voltadas a apurar a materialidade e a autoria dos crimes praticados. As ordens judiciais foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal.

Segundo a PF, os crimes sob investigação são crimes art. 139 (difamação) e art. 154-A (invasão de dispositivo informático).

Computador

Na terça-feira (12), a PF já havia divulgado que identificou  o computador pelo qual foi feita a invasão hacker às redes sociais da primeira-dama e que cumpriu quatro mandados de busca e apreensão contra um dos suspeitos no estado de Minas Gerais.

Os federais apreenderam celulares e computadores nos endereços do suspeito mas não o encontraram na ocasião. 

Janja teve hackeada a sua conta do X, antigo Twitter, na noite de segunda-feira (11). O invasor utilizou o acesso para publicar uma série de ofensas contra a própria Janja, o presidente Lula e o ministro Alexandre de Moraes do Supremo Tribunal Federal – que autorizou os mandados de busca e apreensão recém cumpridos.

Algum tempo depois da invasão a conta foi bloqueada pela própria plataforma a pedido da PF. A informação foi confirmada por Andrei Passos, o diretor-geral da corporação. A conta da primeira-dama tem mais de 1 milhão de seguidores. 

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