A deputada federal Sâmia Bomfim (Psol) afirmou em entrevista publicada no Globo nesta quarta-feira (18), que continua recebendo ameaças após o assassinato de seu irmão, o médico Diego Bomfim, ocorrido há duas semanas em um quiosque da Barra, no Rio de Janeiro. Ela afirma ainda que, por conta disso, pediu à Câmara para reforçar sua segurança por meio de escolta da Polícia Federal.
Sâmia, no entanto, afirma acreditar nas investigações de que o irmão teria mesmo sido morto por traficantes por engano. Segundo policiais civis e federais, que atuam em conjunto no caso, um dos médicos que estavam com Diego pode ter sido confundido, por um grupo rival, com um integrante de uma quadrilha que atua naquela região.
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“Quando soube do crime, imaginei imediatamente uma represália contra mim. Hoje, a investigação aponta para morte por engano e não duvido das investigações realizadas até aqui. Mas eu sempre recebi muitas ameaças e não consigo me distanciar desse tipo de pensamento involuntário, já que essas intimidações não cessaram após o assassinato do meu irmão”, afirmou Sâmia.
Crime sem solução
A deputada disse ainda temer que, por conta da execução dos supostos assassinos do seu irmão e dos outros dois médicos, o caso não tenha uma solução. “Sim, temo muito pela falta de um desfecho. Conhecemos a segurança do Brasil e do Rio de Janeiro. E não se trata apenas de saber quem apertou o gatilho ou mandou apertar, mas há uma estrutura por trás. Isso foi consequência de algo maior. Considerando essa linha, tenho medo sim de não irmos tão a fundo. Mas, é claro que novas hipóteses ainda podem surgir e isto também amedronta muito a minha família”, disse.
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