O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), líder do governo no Senado, esteve nesta segunda-feira (9) ao vivo no CNN 360°, onde afirmou que ao todo cinco granadas foram encontrada após os ataques terroristas em Brasília realizados no último domingo (8); duas delas na Câmara dos Deputados e três no Supremo Tribunal Federal (STF).
“Os terroristas de ontem claramente tinham o objetivo de destruir a Suprema Corte. Para termos ideia da gravidade dos acontecimentos, na noite de ontem quando estávamos avaliando os estragos, ainda se encontravam dentro das dependências do STF pelo menos três granadas não ativadas, que foram largadas e deixadas pelos terroristas, além de outras duas no Congresso Nacional”, contou Randolfe à jornalista Daniela Lima.
O STF divulgou horas depois que as granadas tratavam-se de armas não letais da própria equipe de segurança da Corte, mas não eram só granadas que armavam a turba bolsonarista. “Havia terroristas estavam armados com machadinhas, facas, alguns com armamento legal e munição, fora as granadas encontradas. O ato foi preparado para tomar de assalto os poderes da República e desencadear um conflito armado”, denunciou o Senador.
Randolfe ainda defendeu que a obrigação dos democratas brasileiros é identificar e responsabilizar criminalmente os envolvidos diretos e indiretos nos ataques terroristas. Além disso, também lembrou que já há assinaturas suficientes para abrir a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito sobre os atos antidemocráticos, na qual prometeu investigar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“A data de ontem passará para a história como o ‘dia da infâmia’. Não foi apenas um ataque aos prédios do Congresso Nacional, à Suprema Corte e ao Palácio do Planalto, mas um ataque à democracia e à própria nação brasileira. Não pode ficar impune”, concluiu.