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Cacique Serere se diz arrependido e pede perdão a Lula e Alexandre de Moraes

Preso por participação em atos antidemocráticos, o indígena bolsonarista escreveu uma carta na qual afirmou que foi um erro atacar urnas eletrônicas

O cacique Serere continua preso.Créditos: Reprodução/Redes Sociais
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José Acácio Serere Xavante o indígena bolsonarista que foi preso pela Polícia Federal (PF) em dezembro de 2022, por participar de atos antidemocráticas, afirmou estar arrependido.

Ele escreveu uma carta, divulgada nesta quinta-feira (5), pedindo perdão ao presidente Lula (PT), ao ministro Alexandre de Moraes, que determinou sua prisão, ao Supremo Tribunal Federal (STF), ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao povo brasileiro.

De acordo com o blog de Fausto Macedo, no Estadão, o indígena destacou na carta que defendeu uma “ruptura democrática” e afirmou não acreditar no uso da violência como método de ação política, o que contradiz as ações anteriores. “Entendo que o amor, o perdão e a conciliação são os únicos caminhos possíveis para a vida em sociedade”, disse.

Serere admitiu que errou ao atacar as urnas eletrônicas e a honestidade do sistema eleitoral brasileiro. Disse, ainda, que agiu com base em “informações erradas fornecidas por terceiros” e “inteiramente desvinculadas da realidade”. Ele também pediu que seja evitada “qualquer atuação leviana” e a “divulgação de mentiras” a seu respeito, além de ressaltar que apenas seus advogados, Jéssica Tavares, Pedro Coelho e João Pedro Mello, podem falar em seu nome. 

Prisão provoca atos de terrorismo em Brasília

A prisão de Serere em 12 de dezembro provocou uma série de atos terroristas por parte de vândalos bolsonaristas, em Brasília. Houve, inclusive, a tentativa de invasão da sede da PF e a depredação de uma delegacia da Polícia Civil. Os criminosos ainda atearam fogo em carros e ônibus.