CALAMIDADE

Lula se revolta com situação do povo Yanomami e manda recado para garimpeiros ilegais

O presidente do Brasil visitou hospital indígena em Boa Vista e prometeu "vida digna" aos povos indígenas

Lula se revolta com situação do povo Yanomami e manda recado para garimpeiros ilegais.Créditos: Ricardo Stuckert
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O presidente Lula (PT) esteve neste sábado (21) em Boa Vista (RR) para tomar conhecimento da grave situação em que se encontra o povo Yanomami, que vive uma tragédia humanitária por causa do abandono e perseguição por parte do ex-presidente Bolsonaro. 

Durante visita a um hospital indígena e à Casa de Saúde Indígena, em Boa Vista, o presidente Lula, tocado e revoltado com a situação do povo Yanomami, mandou um recado para os garimpeiros ilegais. 

"Não vai mais existir garimpo ilegal. Eu sei das dificuldades de tirar o garimpo ilegal. Sei que já se tentou e eles voltam. Mas nós vamos tirar", avisou Lula. 

Por meio de suas redes, Lula também afirmou que o eu governo vai trabalhar para "dar aos povos indígenas a dignidade que merecem". 

"Vim aqui assumir um compromisso junto com nossos ministros. Vamos dar aos povos indígenas a dignidade que merecem. Na saúde, na educação, dar o direito de ir e vir. E vamos levar muito a sério o combate ao garimpo ilegal", disse Lula.  

 

 

Calamidade 

 

O Ministério da Saúde declarou nesta sexta-feira (21) Emergência em Saúde Pública de Importância diante da necessidade d combate à desassistência sanitária dos povos que vivem no território Yanomami.

Por meio de suas redes sociais, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, revelou que a situação no território Yanomami "é grave".  Segundo Trindade, o Ministério da Saúde registrou 3 óbitos de crianças entre os dias 24 e 27 de dezembro e 11.530 casos de malária no último ano. 

De acordo com nota emitida pelo Ministério da Saúde, "equipes do Ministério se encontram na região Yanomami, território indígena com mais de 30,4 mil habitantes. O grupo se deparou com crianças e idosos em estado grave de saúde, com desnutrição grave, além de muitos casos de malária, infecção respiratória aguda (IRA) e outros agravos".  

 


 

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