A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, estava com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em Araraquara (SP) quando os ataques terroristas levados a cabo por bolsonaristas irromperam em Brasília, deixando um rastro de destruição nas sedes dos três poderes da República, dia 8 deste mês. Segundo a coluna do jornalista Guilherme Amado, do site Metrópoles, a companheira do chefe de Estado brasileiro presenciou, no viva-voz, a conversa de José Múcio, ministro da Defesa, com Lula, na qual ele propôs uma GLO (operação de Garantia da Lei e da Ordem) para pôr fim aos atos de terror na capital federal, informando que essa teria sido uma ideia dos militares.
Janja teria, então, reagido imediatamente à orientação dada por Múcio a seu marido, uma vez que esse dispositivo, a GLO, dá às Forças Armadas um poder de “intervir” para reestabelecer a ordem onde haja “o caos”.
“GLO não! GLO é golpe! É golpe!”, teria dito Janja ao esposo Lula, segundo o Metrópoles.