O Coletivo de Direito Popular, composto por advogados vinculados à Universidade Federal Fluminense (UFF), protocolou na última terça-feira (17), no Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação solicitando investigação sobre a participação de Leonardo Rodrigues de Jesus, o Léo Índio, nos ataques às sedes dos três poderes em Brasília no último dia 8 de janeiro.
Léo Índio é sobrinho de Jair Bolsonaro muito próximo do seu segundo filho, Carlos. Ele esteve na invasão bolsonarista que destruiu o Congresso Nacional, o Palácio do Planalto e o STF, inclusive tendo produzido fotos de si mesmo durante a ação golpista. Os advogados pedem que seja punido por isso.
De acordo com o criminalista Paulo Henrique Lima, um dos principais nomes por trás do pedido, há “indícios de atuação do Léo Índio na mobilização”, em especial nas redes sociais. Lima defendeu que Léo Índio seria um risco à ordem pública e poderia fugir do país ao ver outros bolsonaristas envolvidos.
O Coletivo de Direito Popular ficou famoso no passado em ação contra o então presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, em que o proibiu de se desfazer do acervo literário da instituição. As informações são da coluna do Lauro Jardim, no jornal O Globo.