O Senado aprovou nesta quinta-feira (10) o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 1/2023, ratificando o Decreto 11.377/2023, que instituiu intervenção federal na gestão da segurança pública do Distrito Federal até 31 de janeiro deste ano.
Dos 81 senadores, apenas oito deles votaram contra, eles o filho de Jair Bolsonaro (PL-RJ), Flávio Bolsonaro, e o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que incitaram os atos golpistas.
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Na justificativa de seu voto contrário, o filho de Bolsonaro ecoou o discurso dos golpistas, de que o terrorismo foi praticado por "infiltrados" ligados à esquerda, e atacou o interventor Ricardo Capelli, nomeado pelo ministro da Justiça Flávio Dino.
"O interventor, que é um jornalista, portanto não entende praticamente nada de segurança pública, cujo currículo é ter sido presidente da UNE e secretário de comunicação do Estado do Maranhão. Portanto, eu não sei se essa pessoa, eu não o conheço, terá isenção suficiente para se ao identificar pessoas que estariam infiltradas, que tenham vínculos com partidos à esquerda, se ele terá a isenção suficiente para promover a justiça que queremos", disse Flávio.